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Bandeiras de países, ilhas independentes, províncias e territórios ( clique nos nomes)

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REIS E RAINHAS e PRESIDENTES de PORTUGAL

D. Afonso Henriques

Filipe I Manuel de Arriaga

D. Sancho l

Filipe II Teófilo Braga
D. Afonso II Filipe III Bernardino Machado
D. Sancho II D. João IV Sidónio Pais
D. Afonso IIID. Afonso VI João do Canto e Castro
D. DinisD. Pedro II António José de Almeida
D. Afonso IV D. João V Manuel Teixeira Gomes
D. Pedro I D. José I Mendes Cabeçadas
D. Fernando I D. Maria I Gomes da Costa
D. João I D. João VI António Carmona
D. Duarte D. Pedro IV Craveiro Lopes
D. Afonso V D. Miguel Américo Tomás
D. João II D. Maria II António de Spínola
D. Manuel I D. Pedro V Costa Gomes
D. João III D. Luís Ramalho Eanes
D. Sebastião D. Carlos

Mario Soares

D. Henrique D. Manuel II

Jorge Sampaio

D. António

Anibal Cavaco Silva

Ana de Bragança

Ana de Bragança

Era uma vez ... já lá vão muitos lustros, um Senhor Infante, homem bem apessoado e insinuante, fez pousada em Leiria.
Vivia, então, na cidade, uma senhora que aparentava uns trinta anos, muito linda e elegante, chamada Ana Ricardina, natural da Praça de Almeida, lá para as bandas da raia, de ascendência espanhola, segundo uns, de raiz portuguesa, segundo outros.
O Senhor Infante viu a linda Ricardina e logo se apaixonou. Amaram-se muito e muito ternamente. E, passados tempos, a Ricardina começou a perder a elegância e a mostrar os sinais da maternidade.
Ia nascer um menino, o seu unigénito.
Mas o Senhor Infante já feito Rei abalou ... e abalou para longe.
E o menino nasceu, mas o pai jamais o viu.
Ele tinha olhado para baixo; ela tinha olhado demasiado para o alto.
Compreensivo e bom pai, não os abandonou.
E a mãe e o filho passaram a viver de uma pensão que um capitão lhe mandava entregar em nome do Senhor Rei.
Mas um dia o capitão morreu e a pensão ... morreu também.
A Ricardina que já era conhecida por Ana de Bragança começou a sentir dificuldades económicas, por falta da pensão. Mas ela era mulher forte e decidida, com sua grande vontade de viver, e, no desejo de amparar o seu menino, fez-se curandeira. Passou a curar a espinhela caída como então se chamava, popularmente, ao estado de fraqueza geral. E assim foi vivendo de saudade do Senhor Rei, até que Deus a chamou a si, aos setenta e dois anos de idade, já lá vão muitos lustros, deixando o seu menino, já feito homem e com geração

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